1 – Pense no bem, e o bem se seguirá! Pense no mal, e o mal se seguirá! Você é aquilo que pensa, no decorrer de todos os seus dias!
2 – O seu subconsciente, nunca discute com você se está correto ou não! Ele apenas aceita o que, a sua mente consciente determinar!
3 – Você sempre tem o poder de escolher o bom ou o mau! Você pode escolher a cordialidade ou, se preferir, ser antipático! Escolha saúde, felicidade, ser prestativo, alegre, cordial e simpático, e todo o mundo lhe corresponderá!
4 – A sua mente consciente é a sentinela no portão! E tem como principal função proteger o subconsciente das impressões falsas! Procure acreditar que algo de bom vai acontecer, e está acontecendo agora mesmo, neste exato momento! O seu maior poder é a sua capacidade de escolha; por isso, escolha tudo que lhe faça sentir-se bem!
5 – As sugestões e afirmações dos outros não têm qualquer poder para prejudicá-lo! O único poder é a ação do seu próprio pensamento em relação a isso e como reagirá!
6 – Tome cuidado com o que você diz! Você terá que prestar contas por cada palavra irresponsável! Nunca diga “vou fracassar”; o seu subconsciente não sabe identificar se isso é uma piada ou realidade! Ele simplesmente faz com que todas essas coisas se tornem verdades!
7 – A sua mente não é voltada para o mal! E nenhuma Força da Natureza o é! Tudo depende de como você usa os poderes da natureza!
8 – Nunca diga que não pode fazer determinada coisa! Supere o seu medo, substituindo-o pela seguinte afirmação: “Posso fazer todas as coisas através do poder da minha mente subconsciente!”
9 – Você é o capitão da sua alma (subconsciente), é o senhor do seu destino!
Lembre-se: “você tem a capacidade de escolher! Escolha a felicidade!”
10 – O que quer que a sua mente consciente acredite ser verdade, o seu subconsciente aceitará e fará com que se transforme em verdade mesmo! Acredite nas bênçãos da vida!
a)-A Energia do Pensamento
Há uma nova ciência do pensamento e da energia que se formará, enquanto a vida é compreendida mais plenamente em termos espirituais. Esta nova ciência espiritual terá muitos níveis de expressão, no entanto, um dos básicos é que ela criará uma compreensão do relacionamento do pensamento com a energia, e da energia com os corpos energéticos dos outros, tanto humanos como não humanos.
Uma premissa fundamental desta nova ciência é que o pensamento é energia, não energia física, mas parte de um continuum de energia espiritual que afeta e é parte da vida como um todo.
Quanto mais puro, mais claro e mais cheio de luz for o pensamento, mais potente ou dirigida pode ser a energia que o libera. No entanto, não importa quão obscuro possa ser um pensamento, ele ainda libera energia na direção do seu conteúdo, valência emocional e motivação.
Começar a mudar os pensamentos, ou mesmo observá-los, de inicio, parece uma tarefa quase impossível, mas não é. É simplesmente uma prática que vai se adquirindo aos poucos.
Nossos pensamentos são resultado, em grande parte, do que acreditamos, pois estão baseados em nossas crenças.
Se pensamento é energia, como está a energia dos seus pensamentos?
Se você atrai coisas boas pra sua vida isso significa que a energia dos seus pensamentos está atraindo situações de mesma frequência, ou seja, você tem pensamentos bons que criam uma energia boa e assim atraem pessoas e situações boas pra sua vida.
b)-Tua medida
“Não julgueis, afim de que não sejais julgados, porque vós sereis julgados segundo houverdes julgado os outros, e se servirá para convosco da mesma medida da qual vos servistes para com eles.”
Toda opinião ou juízo que desenvolvemos no presente está intimamente ligado a fatos antecedentes.
Quase sempre, todos estamos vinculados a fatores de situações pretéritas, que incluem atitudes de defesa, negações ou mesmo inúmeras distorções de certos aspectos importantes da vida. Tendências ou pensamentos julgadores estão sedimentados em nossa memória profunda, são subprodutos de uma série de conhecimentos que adquirimos na idade infantil e também através das vivências pregressas.
Censuras, observações, admoestações, superstições, preconceitos, opiniões, informações e influências do meio, inclusive de instituições diversas, formaram em nós um tipo de “reservatório moral” – coleção de regras e preceitos a ser rigorosamente cumpridos , do qual nos servimos para concluir e catalogar as atitudes em boas ou más.
Nossa concepção ético-moral está baseada na noção adquirida em nossas experiências domésticas, sociais e religiosas, das quais nos servimos para emitir opiniões ou pontos de vista, a fim de harmonizarmos e resguardarmos tudo aquilo em que acreditamos como sendo “verdades absolutas”. Em outras palavras, como forma de defender e proteger nossos “valores sagrados”, isto é, nossas aquisições mais fortes e poderosas, que nos servem como forma de sustentação.
Em razão disso, os frequentes julgamentos que fazemos em relação às outras pessoas nos informam sobre tudo aquilo que temos por dentro. Explicando melhor, a “forma” e o “material” utilizados para sentenciar os outros residem dentro de nós.
Melhor do que medir ou apontar o comportamento de alguém seria tomarmos a decisão de visualizar bem fundo nossa intimidade, e nos perguntarmos onde está tudo isso em nós. Os indivíduos podem ser considerados, nesses casos, excelente espelho, no qual veremos quem somos realmente. Ao mesmo tempo, teremos uma ótima oportunidade de nos transformar intimamente, pois estaremos analisando as características gerais de nossos conceitos e atitudes inadequados.
Só poderemos nos reabilitar ou reformar até onde conseguimos nos perceber; ou seja, aquilo que não está consciente em nós dificilmente conseguiremos reparar ou modificar.
Quando não enxergamos a nós mesmos, nossos comportamentos perante os outros não são totalmente livres para que possamos fazer escolhas ou emitir opiniões. Estamos amarrados a formas de avaliação, estruturadas nos mecanismos de defesa – processos mentais inconscientes que possibilitam ao indivíduo manter sua integridade psicológica através de uma forma de “autoengano.”
Certas pessoas, simplesmente por não conseguirem conviver com a verdade, tentam sufocar ou enclausurar seus sentimentos e emoções, disfarçando-os no inconsciente.
Em todo comportamento humano existe uma lógica, isto é, uma maneira particular de raciocinar sobre sua verdade; portanto, julgar, medir e sentenciar os outros, não se levando em conta suas realidades, mesmo sendo consideradas preconceituosas, neuróticas ou psicóticas, é não ter bom senso ou racionalidade, pois na vida somente é válido e possível o “autojulgamento”.
Não obstante, cada ser humano descobre suas próprias formas de encarar a vida e tende a usar suas oportunidades vivenciais, para tornar-se tudo aquilo que o leva a ser um “eu individualizado”.
Devemos reavaliar nossas ideias retrógradas, que estreitam nossa personalidade, e, a partir daí, julgar os indivíduos de forma não generalizada, apreciando suas singularidades, pois cada pessoa tem uma consciência própria e diversificada das outras tantas consciências.
Julgar uma ação é diferente de julgar a criatura. Posso julgar e considerar a prostituição moralmente errada, mas não posso e não devo julgar a pessoa prostituída. Ao usarmos da empatia, colocando-nos no lugar do outro, “sentindo e pensando com ele”, em vez de “pensar a respeito dele”, teremos o comportamento ideal diante dos atos e atitudes das pessoas.
Segundo Paulo de Tarso, “é indesculpável o homem, quem quer que seja, que se arvora em ser juiz. Porque julgando os outros, ele condena a si mesmo, pois praticará as mesmas coisas, atraindo-as para si, com seu julgamento”.
O “Apóstolo dos Gentios” manifesta-se claramente, evidenciando nessa afirmativa que todo comportamento julgador estará, na realidade, estabelecendo não somente uma sentença, ou um veredicto, mas, ao mesmo tempo, um juízo, um valor, um peso e uma medida de como julgaremos a nós mesmos.
Essencialmente, tudo aquilo que decretamos ou sentenciamos tornar-se-á nossa “real medida”: como iremos viver com nós mesmos e com os outros.
O ser humano é um verdadeiro campo magnético, atraindo pessoas e situações, as quais se sintonizam amorosamente com seu mundo mental, ou mesmo de forma antipática com sua maneira de ser. Dessa forma, nossas afirmações prescreverão as águas por onde a embarcação de nossa vida deverá navegar.
Com frequência, escolhemos, avaliamos e emitimos opiniões e, consequentemente, atraímos tudo aquilo que irradiamos. A psicologia diz que uma parte considerável desses pensamentos e experiências, os quais usamos para julgar e emitir pareceres, acontece de modo automático, ou seja, através de mecanismos não perceptíveis. É quase inconsciente para a nossa casa mental o que escolhemos ou opinamos, pois, sem nos dar conta, acreditamos estar usando o nosso “arbítrio”, mas, na verdade, estamos optando por um julgamento predeterminado e estabelecido por “arquivos que registram tudo o que nos ensinaram a respeito do que deveríamos fazer ou não, sobre tudo que é errado ou certo.
Poder-se-á dizer que um comportamento é completamente livre para eleger um conceito eficaz somente quando as decisões não estão confinadas a padrões mentais rígidos e inflexíveis, não estão estruturadas em conceitos preconceituosos e não estão alicerçadas em ideias ou situações semelhantes que foram vivenciadas no passado.
Nossos julgamentos serão sempre os motivos de nossa liberdade ou de nossa prisão no processo de desenvolvimento e crescimento espiritual.
Se criaturas afirmarem “idosos não têm direito ao amor”, limitando o romance só para os jovens, elas estarão condenando-se a uma velhice de descontentamento e solidão afetiva, desprovida de vitalidade.
Se pessoas declararem “homossexualidade é abominável” e, ao longo do tempo, se confrontarem com filhos, netos, parentes e amigos que têm algum impulso homossexual, suas medidas estarão estabelecidas pelo ódio e pela repugnância a esses mesmos entes queridos.
Se indivíduos decretarem ‘jovens não casam com idosos”, estarão circunscrevendo as afinidades espirituais a faixas etárias e demarcando suas afetividades a padrões bem estreitos e apertados quanto a seus relacionamentos.
Se alguém subestimar e ironizar “o desajuste emocional dos outros”, poderá, em breve tempo, deparar-se em sua própria existência com perplexidades emocionais ou dilemas mentais que o farão esconder-se, a fim de não ser ridicularizado e inferiorizado, como julgou os outros anteriormente.
Se formos juízes da “moral ideológica” e “sentimental”, sentenciando veementemente o que consideramos como “erros alheios”, estaremos nos condenando ao isolamento intelectual, bem como ao afetivo, pela própria detenção que impusemos aos outros, por não deixarmos que eles se lançassem a novas ideias e novas simpatias.
“Não julgueis, a fim de que não sejais julgados”, ou mesmo, “se servirá para convosco da mesma medida da qual vos servistes para com eles”, quer dizer, alertemo-nos quanto a tudo aquilo que afirmamos julgando, pois no “auditório da vida” todos somos “atores” e “escritores” e, ao mesmo tempo, “ouvintes” e “espectadores” de nossos próprios discursos, feitos e atitudes.
Para sermos livres realmente e para nos movermos em qualquer direção com vista à nossa evolução e crescimento como seres eternos, é necessário observarmos e concatenarmos nossos “pesos” e “medidas”, a fim de que não venhamos a sofrer constrangimento pela conduta infeliz que adotarmos na vida em forma de censuras e condenações diversas.
c)-Como colocar em ação a lei do carma, ou de causa e efeito
Toda ação gera uma força energética que retorna a nós da mesma forma. O que semeamos é o que colhemos.
E, quando escolhemos ações que levam felicidade e sucesso aos outros, o fruto do nosso CARMA é a felicidade e o sucesso, também.
Carma é a eterna afirmação da liberdade humana. Nossos pensamentos, nossas palavras, nossos atos, são fios de uma rede que tecemos ao redor de nós mesmos.
A palavra carma significa o conjunto das ações dos homens e suas consequências. É a causa e efeito simultaneamente, porque toda ação gera uma força energética que retorna para nós da mesma forma.
É bem conhecido o ditado: “Você colhe aquilo que semeia”. Portanto, não há nada de misterioso na lei do carma. Obviamente, se desejamos felicidade, precisamos aprender a semear felicidade. Carma implica, então, em escolha e ação conscientes.
Tanto você quanto eu somos escolhedores infinitos. Em nossa vida, a todo momento, entramos no campo de todas as possibilidades, onde temos acesso a uma infinidade de escolhas. Algumas dessas escolhas são feitas conscientemente. Outras, não. Portanto, a melhor maneira de entender e utilizar ao máximo a lei do carma é estar conscientemente alerta para as escolhas que fazemos a todo momento.
Quer você goste ou não, tudo o que está acontecendo neste momento é o resultado de escolhas feitas no passado (uma vez que o carma define o nosso destino). Infelizmente, muitos fazem escolhas inconscientes e, por isso, acham que não são escolhas. Mas, são!
Se eu o insulto, é provável que você escolha se ofender. Se eu lhe faço um cumprimento, é provável que você escolha sentir-se grato e envaidecido. Pense bem: É sempre uma escolha.
Eu posso insulta-lo e ofende-lo e você escolher não se ofender. Da mesma maneira, posso lhe fazer um cumprimento e você escolher não se sentir envaidecido.
Em outras palavras, toda pessoa constitui – mesmo sendo um escolhedor infinito – um feixe de REFLEXOS CONDICIONADOS. Eles são disparados, constantemente, por circunstâncias e por pessoas, resultando em comportamentos previsíveis. Esses reflexos condicionados são iguais ao condicionamento pavloviano. Pavlov é conhecido por demonstrar que um cão, ao receber comida sempre que se fizer soar uma campainha, começará a salivar sempre que ouvir a campainha. Ou seja, o animal desenvolve um reflexo condicionado, ao associar um estímulo (comida) ao outro (som da campainha).
Também nós, devido ao CONDICIONAMENTO, temos respostas repetitivas e previsíveis aos estímulos do ambiente. Nossas reações parecem ser disparadas automaticamente por pessoas e por circunstâncias. No entanto, esquecemos um fato: Essas reações são, também, escolhas que fazemos a todo momento. Simplesmente, estamos escolhendo inconscientemente.
Se você parar um pouco e começar a observar suas escolhas no momento em que elas ocorrem, mudará esse aspecto de inconsciência. O simples ato de observá-las transfere todo o processo do terreno do inconsciente para o terreno do consciente. Esse procedimento – escolher e observar conscientemente – é muito enriquecedor.
Quando você faz uma escolha – qualquer uma – pergunte-se duas coisas: Primeira, “Quais serão as consequências da escolha que estou fazendo ?”; Segunda, “Essa escolha trará felicidade a mim e aos outros ao meu redor ?” A resposta à primeira questão você sentirá no seu coração e saberá imediatamente quais serão as consequências. Quanto à segunda questão, se a resposta for sim, então persista nessa escolha. Se for não, escolha outra coisa. É bem simples, mesmo!
Entre a infinidade de escolhas disponíveis a cada segundo, só existe uma que trará felicidade a você e aos que estiverem perto. E, quando você faz essa escolha, ela resulta numa forma de comportamento chamada de ação correta espontânea. A ação correta espontânea é o momento certo. É a resposta certa para uma situação, no instante em que é dada. É a ação que nutre você e todos os que forem influenciados por ela.
Há um mecanismo muito interessante no universo para ajudar a fazer escolhas espontâneas corretas. Esse mecanismo relaciona-se com as sensações físicas. Nosso corpo conhece dois tipos de sensações: Uma é a do conforto; a outra é do desconforto. Imediatamente antes de fazer uma escolha consciente, observe seu corpo enquanto faz a pergunta: “Se eu escolher isso, o que acontecerá?”. Se o seu corpo enviar uma mensagem de conforto, é a escolha certa. Se o seu corpo enviar uma mensagem de desconforto, a escolha não é a adequada.
Para alguns, a mensagem de conforto e desconforto se dá na região do plexo solar. Para a maioria, no entanto, se manifesta na área do coração. Conscientemente, preste atenção nessa área do coração e pergunte a ele o que fazer. Depois espere pela resposta – uma resposta física, na forma de sensação, mesmo que seja muito leve. O importante é que está lá, em seu corpo.
Somente o coração conhece a resposta certa. Muita gente acha que o coração é piegas e sentimental. Não é. O coração é intuitivo. É holístico. É contextual. É relacional. Não se orienta por perdas e ganhos. Ele está conectado ao computador cósmico, ao campo da potencialidade pura, do conhecimento puro e do poder da organização infinita, que leva tudo em conta. Às vezes, pode até parecer irracional, mas o coração tem uma capacidade mais acurada e muito mais precisa de processar dados do que qualquer outra coisa que exista nos limites do pensamento racional.
Você poder usar a lei do carma para gerar dinheiro e abundância e atrair para si o fluxo de todas as coisas boas, no momento que quiser. Mas, antes, precisa estar consciente lúcido de que o seu futuro é resultado das escolhas que faz a todo momento da sua vida. Se fizer isso regularmente, estará fazendo pleno uso da lei do carma. Quanto mais escolhas você fizer no nível da percepção consciente, mais corretas e espontâneas serão as escolhas – tanto para si, quanto para os que estão ao seu redor.
E o carma passado? Como ele influencia você agora? Há três coisas que poder ser feitas em relação a isto. Uma é pagar os seus débitos do carma passado. É o que a maioria das pessoas escolhe fazer, embora inconscientemente. Isto também é uma escolha. Às vezes, há muito sofrimento envolvido no pagamento desses débitos, mas a lei do carma é bem clara: diz que nada do que se deve ao universo fica sem pagar. Há um perfeito sistema de acerto de contas nesse universo, uma constante troca de energia “de” e “para”.
A segunda coisa que você pode fazer é transmutar, ou transformar, o seu carma numa experiência mais agradável. Esse é um processo muito interessante. Você pode se perguntar, quando está pagando um débito: “O que eu estou aprendendo com essa experiência? Por que isto está acontecendo? Qual é a mensagem que o universo está me transmitindo? Como posso tornar útil esta experiência para os meus semelhantes?”
Ao fazer isto, você enxerga a semente da oportunidade e ata essa semente ao seu darma, que é o seu propósito de vida. Isso lhe permitirá transmutar o carma numa nova expressão.
Por exemplo, se você quebrar a perna jogando bola, pergunte-se: “O que esta experiência está me ensinando, que mensagem o universo está me ensinando, que mensagem o universo está me enviando ?” Talvez seja a mensagem de que você precisa diminuir o ritmo e ter mais cuidado e atenção com o seu corpo da próxima vez. E, se o seu darma for transmitir aos outros o que sabe, então, ao se perguntar, “como eu posso tornar mais útil aos meus semelhantes?”, talvez você decida compartilhar o que aprendeu escrevendo um livro, ou jogando bola com mais cuidado. Talvez até desenhe um sapato especial, ou um protetor de perna, que evite esse tipo de ferimento a outras pessoas.
Dessa forma, enquanto paga o seu débito com o carma do passado, você está convertendo adversidade num benefício que poderá lhe trazer riquezas e satisfações. É a transmutação do seu carma numa experiência positiva. Você não se livra realmente do carma, mas consegue usar um episódio para criar um carma novo e positivo.
A terceira maneira de lidar com o carma é transcendê-lo. Ou seja, é entrar em contato com o seu íntimo, com a alma, com o espírito. É como lavar roupa suja no riacho. A cada vez que você mergulha a roupa na água, elimina algumas manchas. Continua mergulhando e a roupa vai ficando cada vez mais limpa. Você limpa, ou transcende os obstáculo do seu carma, entrando e saindo do seu EU profundo, do seu íntimo. Isso pode ser feito através da meditação.
Todas as nossas ações são episódios ligados ao cama. Beber uma xícara de café, por exemplo, é um deles. A ação gera memória, a memória tem a capacidade ou o potencial de gerar desejo, e o desejo gera novamente a ação. Os processadores operacionais da sua alma são o carma, a MEMÓRIA E O DESEJO. A alma é um feixe de consciência que contém as sementes do carma, da memória e do desejo. Tornando-se consciente dessas sementes, você passa a ser um gerador consciente da realidade. Ao se transformar em um escolhedor consciente, você passa a gerar ações transformadoras para si e para os que estão ao seu redor. E, é só isso que precisa fazer.
E, como o carma é transformador – tanto para o seu íntimo quanto para todos os que são afetados por ele – seu fruto será a felicidade e o sucesso.
Você pode colocar a lei do carma ou de causa e efeito em ação assumindo o compromisso de dar os seguintes passos:
1) Observar as escolhas que vai fazer hoje a todo momento. E, na observação dessas escolhas, trazê-las para a percepção consciente. Ter bem claro que a melhor maneira de se preparar para todos os momentos do futuro é estar plenamente consciente do presente.
2) Toda vez que for fazer uma escolha, pergunte: “Quais serão as consequências desta escolha ?”; “Esta escolha trará satisfação e felicidade a mim e aos outros que serão afetados por ela ?”
3) Pedir então, orientação ao coração e seguir a mensagem enviada por ele, de conforto ou de desconforto. Se a escolha for de conforto, entregar-se totalmente a ela. Se a escolha for de desconforto, parar para ver as consequências daquele ato com a sua visão interior. Essa orientação permitirá fazer escolhas corretas espontâneas tanto para você quanto para os que o circundam.
d)-A vibração das palavras
A mente é algo como uma usina a produzir energias; quando se descontrola ou é tomada pela raiva, ódio, cólera, inveja ou ciúme, emite determinados feixes de ondas de forças, que perpassam pelo campo “etéreo-astral” da zona cerebral do períspirito, fazendo baixar o padrão vibratório de energia mental que ali já se encontra em liberdade. Produz-se, então, um fenômeno que muito bem o poderíeis designar como sendo uma “coagulação mental astral”, lembrando o caso da onda de frio que, ao atuar no seio da atmosfera do vapor d’água, solidifica-o na forma de gotículas. Assemelha-se à corrente elétrica que, perpassando por uma solução salina, produz a tradicional precipitação verificada em laboratórios de física e química.
Da mesma forma, as ondas mentais alteradas também intoxicam a própria atmosfera astral e invisível em torno do cérebro, produzindo substâncias que baixam vibratoriamente, tornando-se nocivas, por cujo motivo devem ser eliminadas da zona psíquica ou do campo áurico do homem.
A glândula hipófise, a regente dinâmica do sistema endócrino e a maior influente do sistema nervoso, sofre então, devido à sua delicadeza, a maior parte do impacto violento e agressivo da mente desgovernada, fazendo esse impacto repercutir nos demais órgãos da rede glandular, do que resulta aceleração e precipitação de hormônios inoportunos na circulação sanguínea, com a consequente intoxicação do organismo.
A natureza, orientada pelo senso divino, expulsa a carga inoportuna para o mundo exterior, através das vias emuntórias do corpo, como sejam os rins, intestinos e pele. Daí se verificar, amiúde, que as criaturas mais violentas, coléricas, irritáveis, pessimistas ou ciumentas são vítimas quase sempre de alergias inespecíficas, urticárias, nefrites, eczemas, neuro-hepáticos, surtos de disenteria ou hemorroidas, como frutos dos desequilíbrios mentais e descontroles psíquicos. Os hipocondríacos, por exemplo, vivem num infeliz círculo vicioso; quando o fígado enferma, altera-se o se psiquismo, e quando este se desarmoniza, são eles que enfermam o fígado.
É óbvio pois, que, sendo as palavras irascíveis o instrumento que interpreta as emoções desequilibradas ou violências mentais, devem produzir visíveis modificações orgânicas, como chaves do psiquismo desequilibrado, assim como as palavras desarmônicas por natureza exigem esforços à parte, para serem pronunciadas, enquanto outras associam estados enfermiços e fazem abater o ânimo espiritual, influindo no físico. Quando louvais o próximo com palavras de amor ou de paz, elas despertam estados de afetividade, otimismo e esperança, o que já não sucede se as expressões forem de ódio ou de rancor. As palavras despertam ideias e produzem estados emotivos diferentes, no homem; repetimos-vos: são chaves verbais que vos alteram ao ouvi-las ou ao pronunciá-las, ocorrendo então consequências também diferentes no psiquismo e, consequentemente, no corpo físico.
e)-Vença o medo
O medo gera angústia, cria fantasmas, nos paralisa, desqualifica nossos desejos e tira a consciência dos nossos direitos.
Pare um pouco e pergunte-se: quais são os seus pensamentos dominantes frente aos acontecimentos? Não para se acusar ou se culpar, mas simplesmente para tomar consciência dos seus PENSAMENTOS e verificar se eles ajudam você a viver feliz. Tenha certeza: nós temos uma imensa capacidade de mudar o mundo e nossas vidas com os nossos pensamentos.
Se você tem um jardim, sabe como tratá-lo: prepara o terreno, aduba, semeia, rega, tira as ervas daninhas. O universo se encarrega do resto. Com a vida é a mesma coisa: quando você limpa a mente de todos os pensamentos negativos, e lança as sementes de pensamentos positivos, aquilo que você pensa germina lindamente.
Se conseguíssemos nos concentrar no momento presente, tomaríamos as providências necessárias para resolver os problemas que se apresentam. Mas deixamos que nossa mente fique ocupada por pensamentos de culpa e autoacusação ligados ao passado, ou por pensamentos aflitivos sobre o que pode acontecer no dia ou na semana seguinte. Esses pensamentos não constroem nada, apenas nos enfraquecem.
Quando entendemos que os nossos pensamentos controlam a nossa vida, e que a única coisa que temos que controlar é a nossa maneira de pensar, adquirimos um poder que é quase milagroso. Esta consciência nos dá enormes possibilidades para melhorar a qualidade de nossas vidas e nos libertar do medo. E lembre-se: o medo, assim como todas as outras coisas em que acreditamos, são somente pensamentos, e pensamentos podem ser mudados.
f)-Carma
Carma é uma palavra sânscrita que significa “ação”. Designa uma força ativa, significando que o resultado dos acontecimentos futuros pode ser influenciado por nossas ações.
Supor que carma é uma energia independente que predestina o curso de toda a nossa vida é incorreto.
Quem cria o carma? Nós mesmos.
O que pensamos, dizemos, fazemos, desejamos e omitimos cria o carma. Não podemos, portanto, sacudir os ombros sempre que nos defrontamos com o sofrimento inevitável.
Dizer que todo o infortúnio é mero resultado do carma equivale a dizer que somos totalmente impotentes diante da vida. Se isso fosse verdade não haveria motivo para se ter qualquer esperança.
g)-Programação mental
Nós fomos “programados” biologicamente, fisicamente, e, também, “programados” mentalmente, intelectualmente. Devemos estar cientes de que fomos programados como um computador. Os computadores são programados por especialistas para produzirem os resultados que eles desejam… O homem foi programado para ser católico, protestante, para ser italiano ou inglês, e assim por diante. Durante séculos ele foi programado – para acreditar para ter fé, para seguir certos rituais, certos dogmas; programado para ser nacionalista e ir à guerra. Desse modo, o seu cérebro tornou-se tal como um computador, embora não tão capaz, porque o seu pensamento é limitado… Perceba o que isso significa: isso significa que você não é mais um indivíduo. Isso é muito duro de aceitar, porque nós fomos programados religiosamente para pensar que temos almas separadas de todos os demais. Sendo programado, o nosso cérebro trabalha do mesmo modo há muitos séculos. Temos que aprender a ver as coisas como elas são na realidade – não como vocês são programados para olhar. Podemos nos libertar de sermos programados e olhar?
h)-Medo + raiva contidos = ansiedade
O que nos ameaça, o que nos persegue, gerando em nós esse medo vago – essa ansiedade – tão presente tantas vezes na vida de quase todos?
MEDO + RAIVA (CONTIDOS) = ANSIEDADE
Essa é a fórmula do explosivo de qualquer briga de casal.
Precisamos aprofundar, e é bom para qualquer um aprofundar a compreensão do que é a ansiedade porque ela está presente em quase todos na maior parte do tempo.
Um explosivo – assim a sentimos: quando estamos ansiosos, nosso corpo parece cheio de energia, pronto para fazer “não sei o quê”.
Podemos compreender em que consiste, como se forma e o que fazer para diminuí-la ou aproveitá-la, conforme o caso. Sim, isso mesmo, aproveitá-la; existe uma ansiedade boa e depois falamos dela.
Mas primeiro a ruim – a que nos leva a dizer e a fazer coisas extremas das quais depois nos envergonhamos.
Principalmente durante brigas de casal, mas também nas brigas entre pais e filhos – você sabe – dizemos cada uma! Depois fico horas em conversa interior, “provando” por a+b que tudo o que disse era aquilo mesmo. Mas reconheço que posso ter sido meio grosso. Homem, sabe como é …
Os modelos mais simples de ansiedade são a pressa e a impaciência. Nos dois casos estamos preparados (pré – parados!), aqui e agora, para uma atitude ou um comportamento que só poderemos realizar lá – no lugar do compromisso.
Em nível subjetivo é o que sentimos:
. quando presos a uma situação da qual gostaríamos de fugir;
. ou experimentamos uma raiva que não podemos manifestar.
Aqui, medo e ansiedade são tidos como emoções “iguais” em relação às sensações internas – iguais para quem as sente. Se existe perigo ou ameaça evidentes, diremos “estou sentindo medo”. Ocorrendo as mesmas sensações sem ameaça, perigo ou opressão identificáveis, diremos “estou ansioso”. Para nossa conversa, medo, ansiedade, angústia, impaciência, sensação de pressa – ou de opressão – e “gastura” (Nordeste) são sinônimos.
“Síndrome do Pânico” é a perturbação emocional que consiste na facilidade de sofrer de intensas crises de ansiedade. A pessoa está apavorada e não sabe nem percebe o que à leva à beira da desorganização total do comportamento. Isso é o pânico. A doença nada tem de moderna. Mestre Freud durante a vida toda estudou a ansiedade, e toda a sua teoria gira em torno dela – como surge e o que fazemos para “fazer de conta” que ela não está aí.
Tampouco pense que só os seres humanos sentem ansiedade. Todos os mamíferos com certeza podem experimentar ou sofrer de ansiedade – basta ter um sistema nervoso simpático.
O segredo da ansiedade
Qual a diferença entre uma pessoa confortavelmente sentada em uma poltrona assistindo à TV e essa mesma pessoa correndo no limite de sua resistência, fazendo seu Cooper? Enorme, não é?
E entre uma zebrinha pastando tranquilamente na savana e outra dando tudo o que tem para fugir da leoa?
Já pensou nisso? Quando um bicho dispara para fugir de um predador, seu organismo sofre uma aceleração automática considerável do coração, da respiração, da circulação. Aumentam o tônus muscular, a glicemia, a pressão arterial, a abertura dos capilares nos músculos e mais. Todas as funções necessárias para o esforço extra se intensificam.
Sabe o que é tudo isso? Efeito da adrenalina, tão na moda!
Ela serve para isso, para preparar (pré – parar, lembra-se? ) um animal ou uma pessoa para que lute ou fuja. Tanto na luta quanto na fuga – em condições naturais – o animal precisa de um aporte muito maior de energia para a movimentação complicada, intensa, por vezes demorada, presente nas situações de ataque e/ou fuga.
Se, no meio de um salto em que um leopardo fosse alcançar um cervo, nós o imobilizássemos com uma rede bem apertada, ele sofreria uma crise de pânico: inteiramente acelerado e preparado para agir – ei-lo paralisado! Se o caso fosse automobilístico, poderíamos dizer: a pessoa vítima de ansiedade está com um pé no acelerador e outro no freio!
Claro que essa aceleração visceral com alta freagem do comportamento resulta em verdadeira tempestade orgânica. A ansiedade é a “causa” imediata de toda a patologia psicossomática – ou de todas as somatizações: transformação de um conflito de impulsos “psicológicos” em sintomas corporais. Como isso funciona no cotidiano de quase todos nós?
O que nos ameaça, o que nos persegue, gerando em nós esse medo vago – essa ansiedade – tão presente tantas vezes na vida de quase todos? O que a adrenalina e as lutas da natureza têm a ver com briga de casal? O maior problema da ansiedade – e a única maneira de lidar com ela – é saber qual o perigo – sempre real – que ameaça a pessoa sem que ela consiga localizá-lo.
Exemplos tornarão a questão transparente. Para uma criança de 3 ou 4 anos, mãe irada e ameaçadora pode ser pior que uma onça para um veadinho. Mas, se o garoto disser estar morrendo de medo de sua mãe, ninguém acreditará, pois mãe é sempre boa e o lar é o lugar da paz…
Imaginemos a casa de um pai autoritário, daqueles bem chatos. Na hora em que ele chega em casa, todos mudam de jeito – e de respiração! Ficam contidos, em alerta! Chegou o perigo e todos se aprontam para não despertar a fera. Todos ansiosos, com muita vontade de ir embora, sair da mesa – e de casa! Mas não pode. Filho não sai de casa assim, à toa, não é?
E quando marido e mulher brigam e depois se veem deitados lado a lado na mesma cama? Ambos com vontade de agredir o outro – ou vontade de estar longe – sem fazer uma coisa nem outra?
E se você trabalha com um patrão do velho estilo? Você não vive o tempo todo desejando ir embora, achar outro lugar? Ou com vontade de dizer para o velho algumas coisas que ele precisaria ouvir? Mas você não diz nada e continua aí, não é? Pois é: medo ou raiva – corpo pronto para agir e ao mesmo tempo freado, contido. Pé no acelerador e pé no freio, não é?
E quando você está ao lado dela mas as coisas estão sem graça?
Acontece que é quarta-feira – dia de namorar… Então fica, e daí a cinco minutos começa uma briga porque a sua vontade, naquele momento, era estar em outro lugar. Pode dar-se de ela também estar com a cabeça em outro assunto, como não? Mas como é quarta-feira, dia de namorar, continuam aí, ambos com vontade de estar em outro lugar ou até com outra pessoa! Seu animal – que jamais será civilizado – o empurra para longe e seu compromisso social o mantém aí, perto.
Depois de um tempo pode até acontecer de seu animal começar a ficar com raiva por estar preso! Aí as coisas pioram e, levado por essa sequência de sentimentos e reações, você começa a lembrar o domingo passado, no baile, quando ela dançou com seu amigo e – conforme parecia – estava gostando bastante! O resto você já sabe – até bem demais!
O que mata – os sentimentos e o aqui/agora – é a obrigatoriedade de estar junto. Em certos casamentos, então, parecem colados – e há quem goste disso e diga, até, que o certo é assim, “família que permanece unida… “
A questão é essa: quantas vezes e durante quanto tempo duas pessoas têm prazer em estar juntas e em fazer companhia uma para a outra? Perceber a hora da despedida – e despedir-se! – é um dos maiores e melhores segredos dos bons relacionamentos.
A essa descrição primária, é preciso acrescentar algumas variáveis capazes de despertar ou alimentar ansiedade. Falo do condicionamento. Se alguém foi atropelado por um Escort azul-pavão, poderá depois sofrer crises de ansiedade ao ver carro igual e até ao ver a cor azul.
Não estranhe. Se um animal for atacado perto de certa árvore e conseguir escapar, nunca mais passará perto dessa árvore. Em matéria de luta presa/predador, não se tem muitas oportunidades de aprender – não se pode “treinar” muitas vezes! E a natureza ensina isso aos bichos.
Mas casos esquemáticos assim são mais de cinema.
Bem mais comum é a não identificação do perigo – ou da tentação!
A pessoa está se negando a sentir e a ver aquilo que seu bicho está vendo e sentindo. Ou, se estiver vendo, não pode falar a respeito e, se falar, duvidarão dela! É a criança de 3 anos dizendo que mamãe é uma bruxa ou o garotão de 15 dizendo que seu pai é um carrasco. A ansiedade é um aviso do bicho: para ele as coisas não estão bem e é preciso fazer algo – fugir (afastar-se) ou brigar.
Nós negamos demais nossas reações instintivas e, depois de um tempo, não compreendemos nada do que o animal “diz” – só morremos de medo (de ansiedade) dele! (De nossos impulsos ou pulsões animalescas; humanescas diria melhor).